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Como as demissões em shopping centers, devido a pandemia, vão afetar o futuro das empresas?

Não há dúvidas que o atual cenário de crise econômica e sanitária afetou uma série de negócios brasileiros, mas, com toda certeza, os estabelecimentos localizados em shopping centers foram ainda mais abalados em função da interrupção temporária do atendimento ao público.

As lojas, por exemplo, que não se adaptaram aos meios alternativos para manter seus negócios, precisam de um ótimo planejamento financeiro para manter seu funcionamento mesmo com a reabertura recente dos centros de compras. No entanto, para algumas empresas, já não há muito a ser feito. Muitos negócios já estão decretando o fim de suas atividades e, com isso, as demissões em massa já são uma realidade.

Segundo dados divulgados recentemente pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), o número de demissões em centros de compra já ultrapassou a marca de 120 mil trabalhadores em todo o Brasil.

Além do mais, o Brasil é considerado o atual epicentro de coronavírus no mundo e, ainda que os shoppings e lojas estejam abertos, os consumidores têm optado por manter o isolamento social e diminuir o consumo, causando ainda um grande impacto para os lojistas.

Com essa quantidade de demissões, surge a dúvida a respeito da manutenção de uma série de lojas e até mesmo de alguns shopping centers, levando em consideração que eles dependem diretamente do faturamento das lojas e do fluxo de pessoas.

Para a maioria dos empregadores demitir é a última medida a ser tomada, tendo em vista a consciência da necessidade da manutenção de empregos, bem como os custos que podem ser gerados por uma demissão.

Considerando as novas regulamentações trabalhistas anunciadas pelo governo, por meio das recentes medidas provisórias e sucessivos decretos, quem pôde optou pela redução salarial e de jornada ou até mesmo a suspensão dos contratos para tentar manter os empregos.  Mas nem sempre a manutenção do colaborador é possível.

Nesse cenário, com um número reduzido de funcionários, as lojas precisam se readaptar para continuar oferecendo um atendimento satisfatório aos seus clientes, visando a retomada do crescimento e a superação do período de crise. Caso contrário, esses negócios poderão ter de fechar as portas. Além disso, esses negócios precisam se resguardar tentando evitar possíveis ações trabalhistas, sendo necessário todo o cuidado no processo demissional.

Ainda, considerando a atual fase de reflexão com relação a forma de consumir, principalmente impulsionada pelas redes sociais, é possível que o cenário pós-pandemia seja totalmente diferente do que foi deixado antes de tudo acontecer. Por isso, os lojistas precisam se manter resilientes e antenados para se adaptarem às possíveis novas demandas do mercado.

Por fim, analisando a situação inconstante da COVID-19, com cada dia mais casos confirmados da doença, bem como o aumento das vítimas, é preciso estar atento às novas possibilidades de negócios nesta reabertura do comércio, prezando pela adoção das medidas de segurança recomendadas pelos órgãos competentes, zelando pela saúde dos colaboradores e clientes do estabelecimento.

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